O Dois de Julho comemora a luta pela Independência da Bahia em 1823, um ano depois do sete de setembro, quando definitivamente se interrompe com o processo de colonização de Portugal no Brasil. O festejo do Dois de Julho relembra, sobretudo, a presença do povo baiano nessa luta – nas figuras do caboclo e da cabocla que significam homem e mulher da terra. As imagens datam de 1845 (caboclo) e 1826 (cabocla) e, na Bahia, adquirem uma dimensão simbólica chegando a ser cultuados pela população.
A festa do Dois de Julho é uma manifestação cívica e popular. Envolve a participação de diversas entidades, grupamentos militares, políticos e folclóricos, além da presença de bandas, fanfarras, e de carros alegóricos dos dois caboclos. As comemorações se iniciam no dia 25 de junho, com o encontro, na cidade de Cachoeira, entre o caboclo e a cabocla (que vem de São Félix). É desta mesma cidade que parte o Fogo Simbólico, conduzido por vários atletas, passando por outros municípios do estado, como Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias e Simões Filho, até chegar em Salvador, no bairro de Pirajá.
Na capital, o desfile passa pelos bairros de Pirajá, Lapinha, Centro Histórico e Campo Grande. No território do Centro Histórico o cortejo passa pelo Santo Antonio, Carmo, Boqueirão, Soledade e Terreiro de Jesus. É ainda celebrado um “te deum” na Catedral Basílica. Até o dia 05 de julho o caboclo e a cabocla ficam na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, quando, à noite, é realizada a volta dos caboclos para o “Panteon da Liberdade”, localizado no Largo da Lapinha, onde os carros ficam guardados ao longo do ano. Os carros são levados, correndo, e em festa, por diversas pessoas até o local.
No retorno à Lapinha, as imagens voltam carregadas de pedidos, orações, oferendas, flores e presentes. O caboclo e a cabocla provocam curiosidade, veneração e até superstição nos baianos que cantam, festejam e fazem pedidos durante o cortejo. Conta a tradição que se o andor que conduz os dois caboclos for tocado com fé e o fiel levar a mão à testa, o pedido se concretiza. Este é o motivo de tantas lembranças nas carroças.
A festa reúne cerca de 300 mil moradores e visitantes da cidade, anualmente. É organizada pela Prefeitura através da Fundação Gregório de Mattos (órgão municipal responsável pela política cultural de Salvador). No entanto, a população se apropria da festa, rompe com a organização e se integra ao desfile. As fachadas das casas localizadas no trajeto do cortejo são decoradas nas cores verde e amarela, diversos índios aparecem ao longo do percurso sejam crianças, adultos e travestis, fazendo com que a participação popular seja atração à parte do festejo.
A festa do Dois de Julho é uma manifestação cívica e popular. Envolve a participação de diversas entidades, grupamentos militares, políticos e folclóricos, além da presença de bandas, fanfarras, e de carros alegóricos dos dois caboclos. As comemorações se iniciam no dia 25 de junho, com o encontro, na cidade de Cachoeira, entre o caboclo e a cabocla (que vem de São Félix). É desta mesma cidade que parte o Fogo Simbólico, conduzido por vários atletas, passando por outros municípios do estado, como Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias e Simões Filho, até chegar em Salvador, no bairro de Pirajá.
Na capital, o desfile passa pelos bairros de Pirajá, Lapinha, Centro Histórico e Campo Grande. No território do Centro Histórico o cortejo passa pelo Santo Antonio, Carmo, Boqueirão, Soledade e Terreiro de Jesus. É ainda celebrado um “te deum” na Catedral Basílica. Até o dia 05 de julho o caboclo e a cabocla ficam na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, quando, à noite, é realizada a volta dos caboclos para o “Panteon da Liberdade”, localizado no Largo da Lapinha, onde os carros ficam guardados ao longo do ano. Os carros são levados, correndo, e em festa, por diversas pessoas até o local.
No retorno à Lapinha, as imagens voltam carregadas de pedidos, orações, oferendas, flores e presentes. O caboclo e a cabocla provocam curiosidade, veneração e até superstição nos baianos que cantam, festejam e fazem pedidos durante o cortejo. Conta a tradição que se o andor que conduz os dois caboclos for tocado com fé e o fiel levar a mão à testa, o pedido se concretiza. Este é o motivo de tantas lembranças nas carroças.
A festa reúne cerca de 300 mil moradores e visitantes da cidade, anualmente. É organizada pela Prefeitura através da Fundação Gregório de Mattos (órgão municipal responsável pela política cultural de Salvador). No entanto, a população se apropria da festa, rompe com a organização e se integra ao desfile. As fachadas das casas localizadas no trajeto do cortejo são decoradas nas cores verde e amarela, diversos índios aparecem ao longo do percurso sejam crianças, adultos e travestis, fazendo com que a participação popular seja atração à parte do festejo.
No dia 26 de junho de 2006 a festa do Dois de Julho foi registrada no Conselho Estadual de Cultura como Patrimônio Imaterial da Bahia por representar a identidade cultural do estado.
Hino:
Nasce o sol a Dois de Julho
Brilha mais que o primeiro
É sinal que neste dia
Até o Sol é brasileiro
Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações
Cresce, Oh! Filho de minh’alma
Para a Pátria defender
O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer
Salve, Oh! Rei das Campinas
De Cabrito a Pirajá
Nossa Pátria, hoje livre,
Dos tiranos não será!
Hino:
Nasce o sol a Dois de Julho
Brilha mais que o primeiro
É sinal que neste dia
Até o Sol é brasileiro
Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações
Cresce, Oh! Filho de minh’alma
Para a Pátria defender
O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer
Salve, Oh! Rei das Campinas
De Cabrito a Pirajá
Nossa Pátria, hoje livre,
Dos tiranos não será!
.: imagem retirada de http://www.flickr.com/photos/fonseca
Um comentário:
Gostei muito da postagem exclareceu minhas dúvidas.Parabéns
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