Moradora do Centro Histórico desde 1997, Jecilda Melo acompanhou o processo de desocupação do Centro Histórico, coordenado pela CONDER, a partir de 1991. Em 1997 foi iniciada a sexta etapa (só finalizada em 2004) que previa a restauração de 115 imóveis.
A nova utilização dos imóveis seria, basicamente, para o comércio. A intervenção feita pelo projeto do governo do estado não englobava ações para a memória, as expressões culturais e as atividades desenvolvidas pelos residentes do local. Até mesmo serviços básicos em um bairro residencial, como farmácias e padarias, no Pelourinho são quase inexistentes. Com isso, em 2002 surgiu a AMACH – Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico, que reivindica, entre outras questões, a garantia de permanência dos moradores do CHS e a sua revitalização enquanto espaço social, e não apenas turístico.
Jecilda, líder comunitária e representante da AMACH, tem trabalhado e reivindicado pela permanência da população no Pelourinho. Em entrevista ela afirma:
Nesse processo de revitalização, estamos, com a Associação, tentando fazer um trabalho dentro da comunidade, para que a exclusão social seja banida, e que as vidas voltem a ser revitalizadas, e que nós possamos ficar aqui dentro do Centro Histórico, de uma forma onde a nossa auto-estima (...) Os moradores são aqueles que permanecem onde a cultura pode ser revitalizada todos os dias, independente de movimentos, de governos, a vida humana tem que ser um ponto fundamental em qualquer obra. (...) E nós aqui da AMACH, como moradores, queremos mudar, na briga, no grito, com denúncia, de que existe gente, existe vida, e que nós merecemos respeito. E dentro desse respeito estamos buscando parceiros para mudar a qualidade de vida das pessoas que aqui residem, com qualificação, capacitação profissional, e que eles possam se inserir no mercado de trabalho em qualquer área, não só no Centro Histórico.
A nova utilização dos imóveis seria, basicamente, para o comércio. A intervenção feita pelo projeto do governo do estado não englobava ações para a memória, as expressões culturais e as atividades desenvolvidas pelos residentes do local. Até mesmo serviços básicos em um bairro residencial, como farmácias e padarias, no Pelourinho são quase inexistentes. Com isso, em 2002 surgiu a AMACH – Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico, que reivindica, entre outras questões, a garantia de permanência dos moradores do CHS e a sua revitalização enquanto espaço social, e não apenas turístico.
Jecilda, líder comunitária e representante da AMACH, tem trabalhado e reivindicado pela permanência da população no Pelourinho. Em entrevista ela afirma:
Nesse processo de revitalização, estamos, com a Associação, tentando fazer um trabalho dentro da comunidade, para que a exclusão social seja banida, e que as vidas voltem a ser revitalizadas, e que nós possamos ficar aqui dentro do Centro Histórico, de uma forma onde a nossa auto-estima (...) Os moradores são aqueles que permanecem onde a cultura pode ser revitalizada todos os dias, independente de movimentos, de governos, a vida humana tem que ser um ponto fundamental em qualquer obra. (...) E nós aqui da AMACH, como moradores, queremos mudar, na briga, no grito, com denúncia, de que existe gente, existe vida, e que nós merecemos respeito. E dentro desse respeito estamos buscando parceiros para mudar a qualidade de vida das pessoas que aqui residem, com qualificação, capacitação profissional, e que eles possam se inserir no mercado de trabalho em qualquer área, não só no Centro Histórico.
A partir de 2003, o projeto de restauração do Pelourinho passou por uma importante modificação, decorrente de uma ação da AMACH junto ao Ministério Público. Na área das obras da sétima etapa, 103 famílias serão realocadas. Elas residirão em edifícios transformados em apartamentos de um, dois e três dormitórios, com áreas de 26 a 55 m2.
A sede da AMACH fica na Rua do Bispo, 24, Edf. Ipe, sala 102 - Pelourinho
.: imagem retirada de http://www.misticismo.blogger.com.br/
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